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Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a densitometria óssea não é útil exclusivamente para diagnosticar problemas, como incapacidade motora, sarcopenia, doenças de desgaste ósseo e a tão temida osteoporose. Atualmente, a densitometria óssea (DXA) é também o método mais eficiente para identificar as condições físicas de atletas de alto desempenho e também de pessoas que estão iniciando atividades físicas. O exame permite identificar a massa óssea, muscular e gordurosa e, desta maneira, fornecer diretrizes para o planejamento de atividades físicas e treinamentos intensivos. Além de identificar os índices de massa corporal, o exame ainda é capaz de apontar em que partes do corpo há maior concentração de gordura, facilitando a aplicação de exercícios localizados e focados em dados objetivos.

Como o exame de DXA funciona?

O exame é muito simples, não exige nenhuma preparação e não causa nenhum tipo de dor ou incômodo. Geralmente, o paciente é submetido à uma mínima radiação, que não é nociva e equivale a um dia de exposição ao sol. Ou seja, o procedimento é seguro, nada prejudicial e bastante preciso!

Densitometria óssea: o exame mais eficiente para atletas

Apesar de ser o método mais eficiente para medir a gordura corporal, o exame de DXA não é o único: métodos como o adipômetro, medição antopométrica e pesagem hidrostática também são comuns em algumas localidades. Além de ser mais eficiente do que os métodos já citados, é também mais preciso que o IMC, método utilizado durante anos por médicos e outros profissionais da saúde para identificar os índices de gordura corporal. Há anos atrás, por exemplo, o IMC era determinante para a liberação de um atleta para uma competição, utilizando como base apenas o cálculo da massa corporal. O erro, neste caso, se encontra no fato de que o IMC não especifica o percentual de cada massa, considerando apenas o total da massa corporal. Podemos tomar como parâmetro um atleta que tem alto IMC, mas pouca gordura no corpo e uma pessoa que tem IMC normal, mas um alto índice de gordura no corpo. Neste caso, o IMC é absolutamente irrelevante. Por este motivo, o DXA é o exame mais preciso para constatar as condições físicas de atletas e praticantes de atividade física, pois exibe um relatório completo, informando desde as áreas mais ricas em gordura a percentual de cada massa e danos ósseos.

Iniciantes de atividades físicas também devem utilizar o DXA

De fato, para ter saúde e qualidade de vida é preciso praticar exercícios físicos. Mas isso não quer dizer que estes exercícios devam ser praticados indiscriminadamente, sem nenhum tipo de acompanhamento. Para começar, antes mesmo de entrar na academia ou começar a praticar algum esporte, deve-se voltar a atenção para a condição física, isto é, se o seu corpo está apto para as atividades. Apenas calcular o IMC e pesar-se não é o suficiente: a massa gordurosa deve ser separada da muscular e óssea no diagnóstico. A densitometria óssea dá a precisão do que é gordura no corpo e do que não é, indicando até mesmo como pode ser o planejamento das atividades físicas. O exame pode apontar ainda, se há algum desgaste ósseo, caso a pessoa sofra de obesidade. Em pessoas obesas, o desgaste pode ocorrer na região dos joelhos, evidenciando a necessidade de atividades físicas menos intensivas e mais funcionais.

Existem milhares de ferramentas para garantir a sua saúde e integridade física. Fique atento às tecnologias que mais podem auxiliar no seu caso e tenha além de um melhor desempenho nas práticas esportivas, qualidade de vida!